terça-feira, 23 de maio de 2017

Quem Sabe, Sabe.


Ensinar é um dom, e por isso deve ser respeitado. Ser artista também.
Quando uma pessoa tem talento, ela procura estudar tudo sobre o assunto, vai à biblioteca, internet, compra livros, conversa com outros artistas, estuda com um deles... Quando tem aptidão, ela vai estudar muito mais, fazer mais cursos, ou seja, terá mais empenho, mas quando essa pessoa lê revistas de pintura com moldes para copiar ou tem um mês de aula e acha que sabe tudo, fica realmente complicado. Pior ainda é quando essa mesma pessoa se acha capaz de ensinar pelo mesmo método que aprendeu.
O professor de arte tem um grande compromisso para com o aluno, pois ele estará formando artistas que mais tarde, estarão divulgando o seu trabalho, independente do estilo ou da técnica. Sendo assim, se um artista, que se propõe a dar aulas, não é gabaritado para isso, este formará outros artistas com os mesmos erros, vícios e distorções que ele comete. Pode não parecer, mas isso é muito sério.
Existem três tipos de alunos. O primeiro são os que querem um curso de arte como arteterapia, nesse caso, o aluno vai a aula para aprender ou somente passar o tempo em um lugar agradável socialmente.
No segundo, temos os admiradores, que sempre quiseram aprender, mas por conta de trabalho ou estudo, não tiveram tempo e quando esse tempo surge, dedicam-se bastante para ter um resultado de satisfatório a ótimo.
Chegamos ao terceiro. Nesse grupo, temos os alunos que querem se desenvolver para ser um profissional na área. A dedicação deles é necessária para que o desenvolvimento seja gradual tanto no aprendizado, quanto no comportamento.
Para cada grupo, o professor/artista precisa ter um encaminhamento diferente, onde cada aluno se sinta satisfeito e realizado no seu aprendizado.
É necessário ensinar com responsabilidade, pois ser artista é uma profissão especial e como outra qualquer.

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