sábado, 26 de dezembro de 2009

Previsão para 2010.

Estarei participando da Exposição " A Cara do Rio - Maravilhas do Rio" em fevereiro no Centro Cultural dos Correios e em setembro, exposição "A Verdadeira Magia".
O curso de Conservação e Restauro de Imagens Sacras e Esculturas continuará a todo vapor a partir de janeiro com novidades.
Também previsto curso de Conservação e Restauro de Pinturas para o segundo semestre.

Amigos, estarei sempre atualizando e divulgando meus passos nesta estrada linda das artes e da restauração.

Um abraço e Feliz 2010

Teresa E. Calgam.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Espaço Restaurarte

O Espaço Restaurarte foi inaugurado com uma reunião de artistas e restauradores em abril de 2009.
Nesse espaço a artista e restauradora Teresa E. Calgam recebe interessados e clientes, com hora marcada.
- Venda e encomendas de desenhos, pinturas e esculturas;
- Orçamento e avaliação para restauração, compra e venda de obras de arte;
- Consultoria e assessoria em geral (arte).
O Espaço Restaurarte fica no Atelier Galpão 21 - Rua Jurupari, 21 - Tijuca - Rio de Janeiro/RJ.
Para marcar hora ligue para (21) 22732252 / (21) 96553223 / (21) 71347882.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Bem Vindo à Primavera - Flower Parede




Teresa E. Calgam é uma das artistas escolhidas para a Flower Parede, evento produzido por Giovanni+Draftfcb em parceria com a Arqtual, para divulgar a nova fragrância de GLADE – Manhã do Campo, produto da Johnson.
Teresa junto com outros 39 artistas (20 do Rio e 20 de São Paulo), foram convidados para customizar esculturas em aço no formato de uma flor com altura de 2,5m, que já estão expostas pelas ruas de ambas as cidades.
As flores ficarão “no ar” ao longo dos meses de setembro e outubro.Esse projeto da Johnson Brasil, tem como objetivo das boas vindas à primavera com a apresentação do novo aroma, também irá contribuir para a causa Preserve a Amazônia, o que valoriza o trabalho de todos.

domingo, 27 de setembro de 2009

O Caso Salvattore

Arlindo Salvattore era meu amigo, um grande colecionador de arte além de ser meu cliente de restauração e perícia. Era um italiano do sul, bravo, rigoroso, exigente e normalmente estava com o humor abalado.
Em um determinado dia no inverno de 87, em um leilão realizado por um outro amigo meu e também cliente, que aqui vou chamar de Paulo Pereira, Salvattore arrematou um quadro maravilhoso, animalista de um pintor italiano chamado “Cavalheiro Scognamiglio”. Eu sempre acertei na identificação do Scognamiglio, um pintor do séc. XIX, especialista em campo, animais e cotidiano. Ele era um pintor nascido no sul da Itália e que teve uma grande produção artística. Sei que Salvattore comprou o Scugnamiglio por um bom preço e enviou o quadro diretamente para eu realizar uma limpeza básica e aplicação de proteção fungicida.
Quando olhei pro quadro, comentei com Salvattore que o quadro era bom, bom até demais, nunca tinha visto algo tão bem feito por Scugnamiglio, que era até surpreendente para a capacidade pictórica do pintor.
Comecei a limpeza em uma tarde de quinta feira, tarde fria, chuvosa, e acho que foi isso que me motivou a ir limpando o quadro de modo que na sexta à tarde, ou seja, após 24 horas eu ainda estava debruçado sobre o quadro, extasiado com as cores, sombras e formas que apareciam. Quando comecei a limpar em torno da assinatura (em torno porque a assinatura propriamente não se deve limpar; ela sempre deve portar o sinal dos tempos, a camada de sujeira,de graxa e de vida, conservando aí todo o histórico e originalidade possível do quadro), notei que a parte de baixo da assinatura começou a soltar pigmentos diferentes dos originais do trabalho, e sob esses pigmentos descolados, apareceram vestígios de uma letra! Rezei para que não fosse o que eu estava pensando, mas era... a segunda letra apareceu, e a terceira.... indício forte, digo mais que isso, certeza que era uma segunda assinatura coberta, provavelmente a do pintor original, o que matematicamente comprovava que o quadro tinha sido falsificado!!
Bem, o Salvattore, caso estivesse de bom humor e com o astral bem alto, iria apenas matar o Paulo Pereira por esse fato, ou seja, ter vendido um quadro falso a ele. Pensei bem, fiquei meio perdido, afinal os dois são meus amigos e bons clientes e resolvi o seguinte: iria ligar primeiramente para o Paulo, informando o fato, para que ele providenciasse o dinheiro para desfazer a venda e depois avisar para o Salvattore, que era quem havia contratado meus serviços, avisando o ocorrido. O Paulo entrou em pânico, disse que iria correr para o doleiro, reunir o dinheiro e ir imediatamente para a casa do Salvattore. Nesse meio tempo, liguei pro Salvattore e dei a noticia... – Encontrei outra assinatura em teu quadro ! O homem surtou, berrou, praguejou, esperneou e disse um rosário de palavrões tão grande que muitos eu nem sabia que existiam.
Fiquei preocupado, resolvi ir ao encontro dos dois, levei o quadro pois sabia que o negócio iria ser desfeito de uma forma agressiva, e achei que deveria ser da forma menos traumática possível. Provido de um algodão embebido em Dermatil Formamida, passei sobre o vestígio da assinatura para terminar de remover a camada de tinta que escondia a original, e assim que saiu todo o retoque, tive a maior surpresa de minha vida... apareceu a assinatura de “Fillipo Palizzi” ... ninguém menos que “Fillipo Palizzi”! Os quadros desse pintor, valem pelo menos 10 vezes mais que os pintados por Scognamiglio, e diga-se de passagem, era um excelente Pallizi !
Peguei o quadro e fui correndo pra casa do Salvattore. Quando lá cheguei, já na porta de entrada, pude ouvir o Salvattore praguejando, xingando e ameaçando o Paulo Pereira, onde estelionatário era o mais bonitinho dos nomes. Quando me deparei com os dois, Salvattore abraçava a pasta com os dólares, e o Paulo Pereira tentava contornar a situação pra não perder o cliente. Foi quando fiz a revelação sobre a verdadeira autoria do quadro, e na mesma hora, Salvattore sem perder a entonação, o timbre de voz e a ferocidade completou – “É como eu sempre digo, por mais que me tentem fazer de bobo, negócios por mim realizados são definitivos, não volto atrás por nada” e dizendo essas palavras, jogou a pasta de dinheiro para o Paulo Pereira, que por sua vez, com os olhos esbugalhados sobre o Pallizi, não queria de forma alguma aceitar o dinheiro de volta. A briga foi longa, durou um tempão, Salvattore explicando que ele tinha ficado bravo, mas nem tanto e que quadro comprado era fato consumado, e Paulo Pereira, dizendo que o negócio havia sido desfeito com devolução de dinheiro, identidade de artista incorreta e tudo mais..... No fim, o quadro acabou ficando com o Salvattore; ainda bem, senão iria sobrar apenas para a humanidade!

O que aconteceu nesse fato, foi o seguinte: na época de guerra, da Segunda, os alemães tinham relações de pintores que deveriam ser requisitados pelo Reich, então as pessoas cobriam as assinaturas originais, sobrescrevendo com a de pintores menores. Como a guerra durou muito tempo, a retirada da assinatura falsa foi relegada ao futuro, e assim até hoje existem muitos e muitos caso semelhantes. Também em caso de divisão de herança ou divórcio tal procedimento era (ou ainda é ?) adotado.

Bom concluindo... entre mortos e feridos, sobrou o Salvattore! rs....

Essa foi uma História real, acontecida na década de 80.

CARLOS RIELLI
Perito e Restaurador Fine Art´s

terça-feira, 15 de setembro de 2009

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

sábado, 1 de agosto de 2009

Bandeiras Sagradas


Bandeiras Sagradas ou de folia de Reis abrem cortejos, decoram ambiente e carregam sua história. Durante os ciclos religiosos que percorrem ruas e apresentam rituais de sua tradição pode-se observar a riqueza e beleza das Bandeiras conduzidas por fiéis ou mestres de folia de reis.
A tradição brasileira está intimamente ligada às tradições religiosas trazidas pelos portugueses no início da colonização, os estandartes puderam ser vistos na primeira missa realizada no país, celebrada no dia 26 de abril de 1500 pelo frei Henrique Soares, na praia de Coroa Vermelha, sul da Bahia.
Seja comemorações do Rosário, do Divino, Semana Santa, Folia de Reis e em tantos outros momentos as bandeiras, os estandartes, estão presentes. Com material reaproveitado, e produzido artesanalmente desenvolve-se criativos modelos através de retalhos de tecido, papel, linhas, pendas, pedras, arames, lata e tampas. Presente às imagens de santos cercados por todo esse material muito colorido e de produção simples, permanecem resistentes a épocas e estão sempre presentes na vida do povo brasileiro.
Edson Monteiro

Retábulo

Do castelhano retablo Obra pintada ou entalhada em madeira, mármore ou outro material, geralmente colocada sobre um altar ou atrás deste, formando um nicho.
De origem paleocristã, o retábulo desenvolveu-se a partir da Idade Média, evoluindo de simples painel decorado, feito em esmalte ou marfim, pedras ou madeiras entalhada, depois pintada (desde o século XIII na Itália), até o políptico de vários painéis largamente difundido na Europa do século XV. Durante o Renascimento, cresceu a importância do retábulo, com a execução de verdadeiras composições arquitetônicas com pilastras, colunas, etc. Esse desenvolvimento chegou ao auge nos grandes retábulos barrocos dos séculos XVII e XVIII, nos quais se associavam arquitetura, escultura e pintura.
As sinhazinhãs bordavam santos de papel em fios de ouro, enfeitavam caixas com flores e penas de ganso, que decoravam paredes das fazendas conforme o santo de fé de cada membro da família. Surgia a redoma enfeitada com flores e aproveitamento de pequenos materiais que davam beleza e que completavam a obra de arte.
Em Portugal chama-se Registros - forma de marcar a história e a vida das santas festeiras como S. João, Santo Antônio, São Pedro, Padroeiros, Promessas, etc. Junto ao descobrimento do Brasil pelos Portugueses e colonizadores muito se aprendeu sobre os retábulos, arte hoje quase que extinta, mas ainda encontrada por alguns artistas amantes da arte sacra e histórica.

Exposição Cenários da Cultura Popular - Retábulos e Bandeiras Sagradas

Na semana de 15 a 19 de julho houve a festa de N. Sra. do Carmo na cidade de Carmo/RJ.
Em 17 de julho, chegava eu e minha família para a festa e para estar com familiares que moram lá.
Vimos coisas muito interessantes incluindo uma exposição no Centro Cultural sobre Retábulos e Bandeiras Sagradas. Esse é o meu foco de hoje.
Essa exposição trás ao conhecimento do público, uma cultura popular antiga que hoje é feita por crianças carentes. A exposição já correu a América do Sul e cidades da Europa. Parabéns a todos os participantes e ao professor/curador Edson Felipe Machado.



quinta-feira, 2 de julho de 2009

Aula de Modelagem

Ontem, dei uma aula extra aos meus alunos de restauração. Essa aula foi de modelagem em argila. Resolvi fazer isso porque muitas peças necessitam de complementos como por exemplo, molduras. Falei com meus alunos e eles gostaram da idéia.
Além de entrarem em contato com a argila, eles se divertiram muito. Foi muito bom para todos.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Os "Rubis" das Chagas dos Cristos

A produção de imagens sacras em madeira policromada teve grande importância no período colonial brasileiro, em especial durante o chamado barroco mineiro. Mestres e oficiais criaram grandes números de obras de arte, que hoje constituem patrimônio inestimável. Dentro desse acervo destacam-se as representações de Jesus Cristo, esculturas que revelam bastante expressividade em diversas iconografias, como os Cristos crucificados, as imagens do Senhor dos Passos, as de Nossa Senhora da Piedade e Outras. Tais imagens estão presentes em oratórios, residências, capelas e altares das igrejas, e existem inclusive esculturas articuladas, que podem mudar de postura, utilizadas em procissões na Semana Santa.
Algumas das técnicas empregadas pelos artistas e artesãos na criação destas imagens podem revelar, ainda hoje, importantes informações sobre a arte e a ciência da época.
É o que acontece com as gotículas de material vermelho brilhante e semitransparente, conhecidas como os "rubis" das chagas de Cristo, presentes em esculturas no período barroco em Minas Gerais (séculos XVIII e XIX). Tais gotículas imitam o sangue das feridas dos Cristos e eram produzidas pelos fabricantes de tintas.
Estudos realizados sobre essas esculturas, no Centro de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis (Cecor), da Universidade Federal de Minas Gerais, mostram que os artistas do interior do Brasil conheciam as técnicas avançadas da época. Pesquisar a tecnologia da obra de arte – uma das linhas e atuação do Cecor – significa aprofundar o conhecimento sobre a imaginária de Minas Gerais.
Para estudar as diversas camadas de tintas, vernizes e outros materiais aplicados sobre o suporte em madeira, microamostras com alguns milímetros quadrados são removidas em locais discretos da peça, preferencialmente em áreas de perda de policromia. Tais amostras são submetidas a uma série de análises físico-químicas, identificando-se a composição dos materiais usados. Os "escorridos" e os pingos de sangue são feitos sobre a carnação dos cristos, policromia que imita a pele, geralmente executada com técnica a óleo e pigmentos conhecidos como "branco de chumbo" e "vermelhão", de acordo com a descrição dos manuais de artes e ofícios do século XVIII.
Na constituição da tinta, o aglutinante, ou seja, o elemento responsável pela união dos pigmentos para formar uma camada, definia a técnica da pintura. Na pintura a óleo o aglutinante empregado era um óleo secativo : óleo de linhaça ou de nozes. Na têmpera, existiam vários tipos: têmpera a cola (cola animal), têmpera a ovo (ovo inteiro, clara ou gema de ovo) e outros. As carnações rosadas eram feitas superpondo-se camadas coloridas sobre uma "preparação" branca. Tal camada preparatória, uma mistura de carga (gesso ou carbonato de cálcio) e cola animal, tinha a finalidade de preparar a madeira e delinear as formas da escultura. O policromador aplicava, geralmente, uma película de cola sobre esta camada branca para deixá-la menos absorvente, antes de aplicar as tintas coloridas. A madeira também era protegida e impermeabilizada por uma camada de cola, a que chamavam de encolagem.
As representações de pingos de sangue foram estudadas por microscopia eletrônica com detetor de energia dispersiva de raios X (EDS), em cerca de dez Cristos dos séculos XVIII e XIX, pertencentes a igrejas e museus das cidades históricas de Minas Gerais. As imagens examinadas incluem desde crucifixos de pequeno porte até peças em tamanho natural, como o Senhor Bom Jesus dos Matosinhos (da cidade de Santo Antônio do Pirapetinga, próxima a Ouro Preto) e o Cristo Crucificado (do altar-mor da igreja de São Francisco de Assis, em Mariana), ambas atribuídas à escola do mestre Piranga, importante escultor da época; além do Senhor dos Passos e o Cristo Morto (da Igreja de Santo Antônio, em Santa Bárbara).
Essa técnica de análise, realizada na Escola de Engenharia da UFMG, Permite a localização e determinação dos elementos químicos presentes na amostra. Em todas as obras, as gotículas vermelhas apresentam enxofre (S) e arsênio (As) em sua composição, elementos químicos característicos de um mineral conhecido como ouro-pigmento, por sua cor natural amarelo-ouro. Uma receita da época explica em detalhes a fabricação dos pingos de sangue, citando o uso deste mineral. Quando aquecido em tubo de vidro fechado, o ouro-pigmento, ao sublimar (passar diretamente da fase sólida para a gasosa) e, em seguida, resfriar, adquire uma coloração vermelha com brilho resinoso.
Na tradição oral e mesmo descrições de revistas de arte, tais gotas s ão chamadas de "rubis" ou "resina vermelha" pelos estudiosos ou apreciadores da arte barroca, mas na verdade as características físico-químicas do material não se aproximam daquelas da pedra preciosa da qual tirou o nome e muito menos das de uma resina. Confirmando o realismo e a dramaticidade do barroco, esses pingos de sangue são encontrados em tamanhos variados, colados sobre a carnação das esculturas.
Carlos Del Negro, escritor e pesquisador da arte e arquitetura mineira do período colonial, dá também ao material das gotas de sangue o nome de "ialde queimado". Segundo esse autor, "o ialde amarelo, ouro pimenta (As2S3), de cor amarela viva, peso específico 3,46, aquecido funde facilmente em líquido vermelho (ponto de fusão 300°); pelo esfriamento solidifica-se em massa vermelha de densidade 2,76 (sic)". Del Negro revela ainda que o material trazido da Europa, está citado em documento de 1801 e foi utilizado pelo mestre da pintura Manuel da Costa Ataíde (1762-1830) na Igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto.
A identificação – através de métodos e técnicas avançadas – de materiais pictóricos antigos, relacionando-os com o seu contexto histórico, permite compreender melhor a origem p, a fabricação e a aplicação desses materiais, fornecendo informações sobre sua evolução e estabilidade. No caso dos "rubis" das chagas dos Cristos, a pesquisa confirmou ainda que os mestres artistas do barroco mineiro conheciam os ofícios das artes européias. Tais subsídios são importantes para historiadores, restauradores e pesquisadores da arte barroca, ajudando a decifrar os mistérios das obras de arte do nosso rico patrimônio histórico.

Texto de Claudina Maria Dutra Moresi
Centro de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis, Universidade Federal de Minas Gerais

domingo, 21 de junho de 2009

A Cara do Rio 2009







A Cara do Rio 2009

A exposição A Cara do Rio já é tradição no Rio de Janeiro sob a curadoria de Marcelo Frazão. Neste ano de 2009 participei com a escultura Carnaval Cadê Você?
Apesar de ter fraturado o pulso em meados de dezembro/08, consegui terminá-la para 07/02/2009, dia do vernissage.

domingo, 7 de junho de 2009

Curso de Restauração de Imagens e Esculturas



O Curso de Restauração de Imagens e Esculturas se destina ao resgate da memória e a colocar profissionais qualificados no mercado. Ele se divide em 4 módulos:
1º Restauração em peças de gesso – todas as fases e opções para a restauração em gesso e materiais similares;
2º Restauração em peças de madeira – todas as fases e opções para a restauração em madeira e materiais similares;
3º Pintura Barroca – aprendizado de várias técnicas que identificam as imagens sacras;
4º Pinturas Especiais – técnicas de pintura para complementação de peças diversas.

O tempo médio de cada módulo é de 2 meses e meio (10 aulas), porém esse tempo é variável de acordo com o aluno (disponibilidade de trabalhar em casa, perfeição exigida, etc).

Aulas de Teoria da Cor, História da Arte Sacra, Modelagem e Uso de Materiais.

Estágio supervisionado certificado.

É um curso regular em atelier livre com certificado ao fim do curso e apostila, e a data de início é quando o aluno decide começar. Por isso, ele terá em sua turma alunos em vários níveis de aprendizado.

As aulas são as quartas-feiras no horário de 10h às 13h e de 14:30h às 17:30h.
Valor: R$ 150,00 por mês ou R$ 50,00 por aula.
Maiores informações pelos telefones (21) 22732252 / (21) 96553223 / (21) 71347882 ou pelo e-mail teresaec@terra.com.br .

Material para primeira aula

Ø 1 ou 2 peças avariadas em gesso
Ø Pincéis diversos (chatos/redondos, vários tamanhos incluindo 2/0 – 0, macios)
Ø Palitos para churrasco (para colocar algodão)
Ø Algodão
Ø Pedaços de malha de algodão
Ø Detergente
Ø Massa corrida PVA
Ø Potinhos ou godês
Ø Bisturis cirúrgicos

O Poder das Idéias.


Estou sempre sendo convidada para eventos e por isso, falo de exemplos.
Do dia 31 de julho até 04 de agosto participei de uma festa agropecuária no interior de Minas, na cidade de Além Paraíba. Andei por tudo até que vi um espaço chamado “Áreas Proibidas” e, fui até lá. Chegando, fui recepcionada nesse espaço cultural - no sentido mais amplo da palavra - onde havia um belo portal de concepção original, de muito bom gosto, que levou em consideração o próprio marco arquitetônico da cidade, que são os torreões da estação ferroviária; este foi criado pelo artista plástico J. G. Fajardo. Ao lado se via uma locomotiva reproduzida em madeira por Rolando Amaral. Quando ultrapassei o portal fiquei impressionada com o que vi, arte por todos os lados, confeccionada por artistas locais como: José Heitor (com a escultura Carijó e Pau de Sebo), Fausto Pauá (miniaturas de locomotiva e bonde), Pedro Antonio da Silva e Henrique Ferreira de Oliveira (fogão a lenha) entre outros, além da história das cinco cidades que fazem parte do circuito das Áreas Proibidas. Era incrível ver tamanha organização e minúcias em tudo.
Conversei com um dos idealizadores do projeto, Plínio F. Alvim, e vi a grandiosidade dessa idéia, pois a mesma não parou por ai e nem começou na festa. Existe uma mobilização de pessoas abnegadas que estão atravessando a ponte que une teoria a prática, porque chegaram a tal grau de amadurecimento pessoal que perceberam que quase todo o sonho se transforma em realidade, desde que a pessoa realmente queira. Para isso não basta a um ser humano ser apenas bom, é preciso ser inteligente e ter coragem, não ficando apenas no canto das intenções.
É com grande pesar, que vejo idéias e projetos como estes serem inalcançados e incompreendidos por causa da má vontade, competição de poder e ignorância de pessoas que não respeitam e nem valorizam o trabalho alheio e, muito menos o grande valor que tem a cultura do país.
É como a velha estória do beija-flor apagando sozinho o incêndio na floresta; cada um deve fazer a sua parte para que tenhamos a valorização da nossa cultura e imagem e mais ainda, o respeito e admiração de outras nações, para sempre podermos dizer com orgulho que somos brasileiros.
Para terminar, como dizia Bernard Shaw: “- Os sensatos se amoldam ao mundo... Enquanto que o mundo se amolda aos insensatos.” Como exemplo, temos Santos Dumont - inventor do avião.

terça-feira, 2 de junho de 2009

A Cultura enriquece o país


Sabe qual é o produto que mais contribui para a elevação do PIB num país de primeiro mundo? Não pense que você está lendo a coluna de economia ou finanças; estou falando do produto mais nobre que um país que quer dar certo investe: é o produto cultural.
O produto cultural é muito vasto e um marketing perfeito para um país. Quando nós compramos gêneros alimentícios, muitas vezes não atentamos de onde vem, mas novelas, filmes, festivais, obras de arte, sabemos com certeza. Olha ai o marketing. Se perguntarmos de onde vem os melhores filmes, todos responderão: Estados Unidos; obras de arte: França, Holanda, Espanha; novelas: Brasil. Sendo assim, porque não investir em um produto que já provou dar certo; além do que, uma nação precisa ter cultura própria, e esta ser identificada em qualquer lugar do mundo.
Os poucos investimentos feitos no Brasil vão para teatro, televisão, cinema e alguns shows. Quando vão para artes plásticas, geralmente são exposições de fora. Necessitamos de mais espaços para expor, imparcialidade dos curadores, patrocínio e mais união na classe. Hoje, na maioria das vezes se pratica a arte do “Q.I.”, o famoso quem indica; perdendo-se assim, ótimos talentos. Na imprensa, idem; com isso, temos nosso produto cultural mal divulgado, mal consumido e às vezes, mal representado.
Com uma boa divulgação nosso produto se torna bem aceito e consumido, aqui e no exterior, trazendo dinheiro para o artista e para o país.
Agir com inteligência faz bem a todos, valorizar nossa cultura é preciso e divulgá-la, imprescindível.


Teresa E. Calgam


sábado, 23 de maio de 2009

Convite

Caros amigos,
Criei esse blog para que sejam trocadas informações sobre Restauração, Artes Plásticas e Ourivesaria.
É muito importante divulgarmos a cultura e o amor/carinho pelos objetos que contam a história de uma vida.
Venha fazer parte e trocar idéias.
Obrigada.
Teresa E. Calgam.