sábado, 1 de agosto de 2009

Retábulo

Do castelhano retablo Obra pintada ou entalhada em madeira, mármore ou outro material, geralmente colocada sobre um altar ou atrás deste, formando um nicho.
De origem paleocristã, o retábulo desenvolveu-se a partir da Idade Média, evoluindo de simples painel decorado, feito em esmalte ou marfim, pedras ou madeiras entalhada, depois pintada (desde o século XIII na Itália), até o políptico de vários painéis largamente difundido na Europa do século XV. Durante o Renascimento, cresceu a importância do retábulo, com a execução de verdadeiras composições arquitetônicas com pilastras, colunas, etc. Esse desenvolvimento chegou ao auge nos grandes retábulos barrocos dos séculos XVII e XVIII, nos quais se associavam arquitetura, escultura e pintura.
As sinhazinhãs bordavam santos de papel em fios de ouro, enfeitavam caixas com flores e penas de ganso, que decoravam paredes das fazendas conforme o santo de fé de cada membro da família. Surgia a redoma enfeitada com flores e aproveitamento de pequenos materiais que davam beleza e que completavam a obra de arte.
Em Portugal chama-se Registros - forma de marcar a história e a vida das santas festeiras como S. João, Santo Antônio, São Pedro, Padroeiros, Promessas, etc. Junto ao descobrimento do Brasil pelos Portugueses e colonizadores muito se aprendeu sobre os retábulos, arte hoje quase que extinta, mas ainda encontrada por alguns artistas amantes da arte sacra e histórica.

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