segunda-feira, 17 de agosto de 2009
sábado, 1 de agosto de 2009
Bandeiras Sagradas
Bandeiras Sagradas ou de folia de Reis abrem cortejos, decoram ambiente e carregam sua história. Durante os ciclos religiosos que percorrem ruas e apresentam rituais de sua tradição pode-se observar a riqueza e beleza das Bandeiras conduzidas por fiéis ou mestres de folia de reis.
A tradição brasileira está intimamente ligada às tradições religiosas trazidas pelos portugueses no início da colonização, os estandartes puderam ser vistos na primeira missa realizada no país, celebrada no dia 26 de abril de 1500 pelo frei Henrique Soares, na praia de Coroa Vermelha, sul da Bahia.
Seja comemorações do Rosário, do Divino, Semana Santa, Folia de Reis e em tantos outros momentos as bandeiras, os estandartes, estão presentes. Com material reaproveitado, e produzido artesanalmente desenvolve-se criativos modelos através de retalhos de tecido, papel, linhas, pendas, pedras, arames, lata e tampas. Presente às imagens de santos cercados por todo esse material muito colorido e de produção simples, permanecem resistentes a épocas e estão sempre presentes na vida do povo brasileiro.
Edson Monteiro
Retábulo
Do castelhano retablo Obra pintada ou entalhada em madeira, mármore ou outro material, geralmente colocada sobre um altar ou atrás deste, formando um nicho.
De origem paleocristã, o retábulo desenvolveu-se a partir da Idade Média, evoluindo de simples painel decorado, feito em esmalte ou marfim, pedras ou madeiras entalhada, depois pintada (desde o século XIII na Itália), até o políptico de vários painéis largamente difundido na Europa do século XV. Durante o Renascimento, cresceu a importância do retábulo, com a execução de verdadeiras composições arquitetônicas com pilastras, colunas, etc. Esse desenvolvimento chegou ao auge nos grandes retábulos barrocos dos séculos XVII e XVIII, nos quais se associavam arquitetura, escultura e pintura.
As sinhazinhãs bordavam santos de papel em fios de ouro, enfeitavam caixas com flores e penas de ganso, que decoravam paredes das fazendas conforme o santo de fé de cada membro da família. Surgia a redoma enfeitada com flores e aproveitamento de pequenos materiais que davam beleza e que completavam a obra de arte.
Em Portugal chama-se Registros - forma de marcar a história e a vida das santas festeiras como S. João, Santo Antônio, São Pedro, Padroeiros, Promessas, etc. Junto ao descobrimento do Brasil pelos Portugueses e colonizadores muito se aprendeu sobre os retábulos, arte hoje quase que extinta, mas ainda encontrada por alguns artistas amantes da arte sacra e histórica.
De origem paleocristã, o retábulo desenvolveu-se a partir da Idade Média, evoluindo de simples painel decorado, feito em esmalte ou marfim, pedras ou madeiras entalhada, depois pintada (desde o século XIII na Itália), até o políptico de vários painéis largamente difundido na Europa do século XV. Durante o Renascimento, cresceu a importância do retábulo, com a execução de verdadeiras composições arquitetônicas com pilastras, colunas, etc. Esse desenvolvimento chegou ao auge nos grandes retábulos barrocos dos séculos XVII e XVIII, nos quais se associavam arquitetura, escultura e pintura.
As sinhazinhãs bordavam santos de papel em fios de ouro, enfeitavam caixas com flores e penas de ganso, que decoravam paredes das fazendas conforme o santo de fé de cada membro da família. Surgia a redoma enfeitada com flores e aproveitamento de pequenos materiais que davam beleza e que completavam a obra de arte.
Em Portugal chama-se Registros - forma de marcar a história e a vida das santas festeiras como S. João, Santo Antônio, São Pedro, Padroeiros, Promessas, etc. Junto ao descobrimento do Brasil pelos Portugueses e colonizadores muito se aprendeu sobre os retábulos, arte hoje quase que extinta, mas ainda encontrada por alguns artistas amantes da arte sacra e histórica.
Exposição Cenários da Cultura Popular - Retábulos e Bandeiras Sagradas
Na semana de 15 a 19 de julho houve a festa de N. Sra. do Carmo na cidade de Carmo/RJ.
Em 17 de julho, chegava eu e minha família para a festa e para estar com familiares que moram lá.
Vimos coisas muito interessantes incluindo uma exposição no Centro Cultural sobre Retábulos e Bandeiras Sagradas. Esse é o meu foco de hoje.
Essa exposição trás ao conhecimento do público, uma cultura popular antiga que hoje é feita por crianças carentes. A exposição já correu a América do Sul e cidades da Europa. Parabéns a todos os participantes e ao professor/curador Edson Felipe Machado.
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